Governos de Taques e Mendes falharam na construção de moradias, diz Júlio Campos

 

Passadas as eleições para o governo do Estado – vencida em primeiro turno - o ex-governador e deputado estadual eleito, Júlio Campos (União Brasil), afirmou que no governo do seu correligionário, Mauro Mendes, e do ex-governador Pedro Taques, as políticas de habitação quase não existiram, e que será uma de suas pautas de defesa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

A inexistência de uma política habitacional foi inclusive um dos apontamentos feitos pela candidata ao governo de Mato Grosso, Marcia Pinheiro, durante o período de campanha.

De acordo com o parlamentar, Mato Grosso possui cerca de 100 mil famílias na fila para receber uma casa, e que os recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que deveriam ser investidos em habitações, não estão sendo aplicados corretamente.

"Nós temos hoje 100 mil famílias na fila de espera por uma casa popular. Então, o Fethab prevê que 25% dos recursos do Fethab seja investido em habitação popular. E nos últimos 8 anos, no governo de Pedro e no governo do Mauro, isso não vem sendo cumprido", disse ele.

Júlio pontuou que durante sua gestão à frente do Estado, construiu cerca de 40 mil casas populares.

"Uma das teses que eu vou defender é que o recurso do Fethab, que é proveniente para a habitação popular seja cumprido. Não tem sentido um governador que fez 40 mil casas populares como eu fiz, o CPA, Tijucal, Morada do Ouro [não defender isso...] e a política habitacional do estado hoje é zero praticamente", argumentou.

O Estado tem realizado obras de infraestrutura com o recurso, mas para o ano de 2023 já está previsto a destinação para as moradias, disse Júlio: "90% vem sendo investido em infraestrutura de estrada e pontes, que é muito importante, mas a habitação popular eu vou cobrar isso. O governador já colocou na sua plataforma que em 2023 vai construir 40 mil casas populares e isso vai ser cobrado".

 

FOTO: GAZETA DIGITAL



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