“Mesmo com todas as informações que temos a respeito do assunto, o câncer de pele é o que mais acomete pessoas no Brasil, por ser um país tropical, onde a incidência solar é grande o ano inteiro. Mato Grosso, por exemplo, é um Estado que tem muitas pessoas de pele clara (mais propensas à doença) que trabalham no campo, sob sol forte, o dia todo. Nas cidades não é diferente. Tomemos como exemplo Cuiabá, onde com frequência atingimos 40 graus”, observa o oncologista clínico Giuliano Castiglioni, que integra a equipe da Oncomed. “O ideal é não se expor ao sol das 10h às 16h. Usar chapéu, roupa de manga longa. Mas, como essas medidas são difíceis de serem tomadas, e melhor proteção acaba sendo o filtro solar, não uma vez ao dia, mas sim, a cada duas horas”, explica.
Conforme o médico, o primeiro passo é a prevenção. Porém, se a doença aparecer, o fundamental é o diagnóstico precoce. Daí a importância das pessoas ficarem atentas aos sinais da principal órgão do nosso corpo: a pele. Pintas, manchas ou lesões que não cicatrizam não devem ser ignoradas. Lembrando que o câncer de pele não causa sintomas sistêmicos, a não ser em grau avançado ou em melanoma metastático, quando já atinge outros órgãos.
Tipos - Os cânceres de pele podem ser divididos em melanoma e não melanoma. Os mais frequentes são os carcinomas basocelular e o espinocelular, menos agressivos e que, normalmente, são tratados com cirurgia, com índices de cura que chegam a quase 100%. Tem ainda o melanoma cutâneo, que apesar de ter a incidência mais baixa do que os carcinomas, é mais grave e com maior letalidade, podendo gerar metástase nos órgãos e gânglios.
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"Nestes tipos de cânceres (basocelular e espinocelular) o tratamento curativo da doença é cirúrgico. Se após a cirurgia ainda ficar alguma margem comprometida, podemos pensar em radioterapia. Porém, se esses tumores forem mais avançados, podemos usar a imunoterapia”, ressalta o oncologista clínico.
Imunoterapia - Nos casos de melanoma, a imunoterapia tem sido usada desde 2015. Conforme o especialista, a imunoterapia é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerígenas de forma mais eficaz.
“A imunoterapia no melanoma mudou a história da Oncologia. Começou com pacientes metastáticos de melanoma, que normalmente sobreviveriam pouco tempo. Os estudos mostraram uma sobrevida em 5 anos em até 50% dos casos. A imunoterapia é uma medicação que ativa o sistema de defesa a lutar contra o tumor. É diferente de outras terapias, como a quimioterapia, que destrói o tumor, mas acaba destruindo outras células normais também, por isso tem muitos efeitos colaterais”.
Como em todos os tumores, a prevenção e o diagnóstico precoce são os pilares da cura.
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Sobre a Oncomed-MT – Situada em Cuiabá (MT), a clínica especializada no tratamento multidisciplinar do câncer iniciou suas atividades em 1996. Hoje conta com sede ampla, de fácil acesso e fortemente estruturada, dispondo de consultórios, ala de quimioterapia com farmácia unidade de radioterapia. O corpo clínico é formado por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radio-oncologistas, hematologistas, mastologistas, urologistas e profissionais especializados em cuidados paliativos. Saiba mais em www.oncomedmt.com.br.
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