MT tem a segunda menor taxa de desocupação, aponta IBGE

 

A taxa de desocupação de Mato Grosso caiu de 4,5%, no 1º trimestre de 2023, para 3,0%, no segundo trimestre de 2023, aponta a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta terça-feira (15-08) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, quando havia sido de 4,4%, a taxa perdeu 1,4 ponto percentual. No Brasil, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2023 foi de 8,0%, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2023 (8,8%) e de 1,3 ponto percentual na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%).

Segundo a PNAD Contínua, Mato Grosso (3,0%) tem a segunda menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Rondônia, que tem 2,4%. Santa Catarina é o terceiro, com 3,5%, seguido de Mato Grosso do Sul (4,1%) e Paraná (4,9%). Os estados de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%) tiveram as maiores taxas. Estimada em 55 mil pessoas, a população desocupada de Mato Grosso diminuiu em 27 mil pessoas no segundo trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, uma variação de 33%.

Na comparação com o trimestre anterior, foram 28 mil pessoas a menos, ou seja, uma queda de 33,9%. A população ocupada foi de 1.777 milhão de pessoas. A pesquisa estimou em 2,7 milhões a população em idade de trabalhar em Mato Grosso, em 63,5% o nível da ocupação e em 724 mil pessoas o total de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada. O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada foi estimado em 206 mil pessoas.

Os trabalhadores por conta própria diminuíram 7,8%, ou 36 mil, entre o primeiro e o segundo trimestre de 2023: de 458 mil para 422 mil. O total de pessoas fora da força de trabalho aumentou em 70 mil ou 7,8% entre o segundo trimestre de 2022 e o mesmo período deste ano, passando de 896 mil para 966 mil pessoas. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no estado passou de R$ 3.142, de janeiro a março de 2023, para R$ 3.161, de abril a junho de 2023, sem variação estatisticamente significativa. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, porém, quando foi de R$ 2.941, houve uma alta de 7,5% ou R$ 221.

 

FOTO: FECOMÉRCIO/MT

 



INFORMES PUBLICITÁRIOS

ENQUETE

Voce é a favor ou contra Lei Magnitsky- que sancionou Alexandre de Moraes ?
PARCIAL