Diretoria do SISMA/MT é recebida pelo deputado Botelho e articulação adia a votação do PLC 56/2023

 

A diretoria do Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso - SISMA/MT fez uma força-tarefa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para mostrar aos deputados estaduais o perigo que a aprovação do PLC 56/2023 (o chamado “PLC da Escravidão da saúde”) representa para todo o funcionamento da saúde pública do Estado.

Conforme a diretoria do SISMA, pensando nos impactos na vida do trabalhador e na qualidade do atendimento à população do Estado, se aprovado, além de ampliar à exaustão a carga horária dos trabalhadores da saúde em mais 25% e sem aumento no salário-base desses respectivos servidores, o PLC irá comprometer a rotina de trabalho dos serviços de saúde. A carga horária da categoria é minuciosamente disciplinada há 12 anos pela Lei Complementar n° 441/2011.

O presidente do SISMA/MT, Carlos Mesquita, acompanhado do diretor Otto Ten Caten, esteve nos gabinetes dos 24 deputados estaduais entregando uma carta aberta, informando os riscos e motivos pelos quais os servidores da saúde não concordam com a aprovação do PLC 56.

Em Rondonópolis, os diretores do sindicato, Rubens Moraes dos Santos e Jaime Vieira de Araújo, estiveram com o deputado estadual Nininho, levando esta pauta. Na data de hoje (28), em reunião com o presidente da ALMT, o deputado estadual Eduardo Botelho, confirmou aos representantes do SISMA que o PLC 56 vai ser votado no dia 06/12.

“Estaremos firmes na luta para impedir que os servidores da saúde sejam penalizados com aumento de 25% sobre a carga horária e ainda sem remuneração. Já somos poucos servidores para atender à demanda da saúde em todo o estado. Não podemos aceitar que a categoria trabalhe em regime de escravidão”, explica Carlos Mesquita.

A votação do PLC 56 estava marcada para entrar na pauta da sessão da ALMT desta quarta-feira (29/11), mas foi novamente adiada, agora para 06/12, quarta-feira da próxima semana. A diretoria do SISMA/MT permanece em alerta e convoca todos os servidores para, juntos, buscar arquivamento deste projeto que coloca em risco a saúde de todo o Estado de Mato Grosso.

FOTO: ASSESSORIA



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