Cuiabá foi a maior empregadora de 2023 em Mato Grosso, aponta Caged
Oferta de empregos com carteira assinada recuou 29% em Mato Grosso, no ano passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem (30), de janeiro a dezembro, o saldo de empregos criados com carteira de trabalho somou 40.726 vagas, ante um resultado de 57.354 novos postos em 2022. A retração mato-grossense supera o saldo nacional, cuja análise anual apontou queda de 26%.
Entre os maiores empregadores de Mato Grosso, em 2023, se destacam Cuiabá, com a criação de 7.479 novas vagas. Seguido por Rondonópolis com 3.625 vagas. Na sequencia estão Várzea Grande com saldo de 2.696 novos postos, Sinop com 2.525 e Sorriso com 1.871.
MENSAL - Mato Grosso teve, em dezembro, o pior saldo da história para o mês, apontando o corte de 12.251 vagas. Ou seja, entre contratações e demissões no período, o estado mais mandou trabalhadores embora do que contratou. Para se ter ideia da movimentação registrada no último mês de 2023, Mato Grosso admitiu 38.326 trabalhadores, mas demitiu 50.577. Por isso, o resultado de dezembro foi negativo, com a eliminação de mais de 12 mil postos de trabalho.
Considerando as cinco mais importantes atividades econômicas do estado, todas, sem exceção, tiveram resultados negativos em dezembro, até mesmo o comércio, que costuma ser o maior empregador do último trimestre do ano. Conforme o Caged, Serviços e Construção Civil tiveram os piores resultados, com corte na oferta de vagas de 4.276 e de 4.202, respectivamente. A Indústria eliminou outros 1.369 postos, o Comércio -782 e a Agropecuária, -862 postos com carteira assinada.
FOTO: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA






