Integridade, democracia e consciência ambiental: os pilares de um Brasil melhor
Redação
A construção de um país mais justo e sustentável passa, necessariamente, pela integridade — tanto no espaço privado quanto no público. “A vida boa exige integridade, com duas regras muito simples: no espaço privado, não passar os outros para trás; no espaço público, não desviar recursos. Pode parecer simples, mas é uma grande revolução brasileira que ainda não se completou”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso.
Para ele, essa mudança de cultura depende das próximas gerações, que precisam ser formadas com valores éticos sólidos para ajudar o país a avançar na consolidação de uma sociedade mais justa.
Democracia e convivência com o diferente
Barroso também ressaltou a importância de preservar a democracia como um valor fundamental, que garante liberdade de expressão, de reunião e o direito à participação em igualdade de condições.
> “Ninguém tem o monopólio da verdade, da virtude ou do amor ao Brasil. Convivência democrática significa saber lidar com opiniões divergentes”, afirmou o ministro.
Desafios do presente: tecnologia e meio ambiente
O presidente do CNJ chamou atenção para dois grandes desafios atuais: o avanço da inteligência artificial generativa e a crise climática. Ele destacou que o impacto ambiental deixou de ser uma preocupação apenas futura:
> “Antes, falávamos em justiça geracional, pensando nos impactos da destruição ambiental para o futuro. Agora não: eventos extremos como as enchentes no Rio Grande do Sul ou a seca no Pantanal e no Amazonas mostram que o impacto é presente e muito grave. Precisamos ter consciência ambiental.”