ALMT amplia políticas de prevenção e cuidado integral no combate ao câncer de próstata.

Leis já sancionadas e novos projetos reforçam políticas públicas de prevenção, rastreamento e cuidado integral a pacientes com a doença.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vem fortalecendo seu compromisso com a saúde do homem e o enfrentamento ao câncer de próstata, com a proposição e aprovação de normas que ampliam políticas públicas voltadas à prevenção, ao diagnóstico precoce e ao tratamento da doença. Em 2025, mais de 70 mil novos casos devem ser diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Três leis já estão em vigor no estado e ao menos sete projetos tramitam na Casa, abrangendo desde políticas de conscientização e controle do câncer até iniciativas voltadas à saúde do homem no meio rural, testes genéticos para grupos de risco e garantia de prazos e protocolos para o tratamento oncológico.

Desde 2010, a [Lei nº 9.443/2010] incluiu no calendário oficial o Dia de Combate e Conscientização do Câncer de Próstata, celebrado anualmente em 29 de agosto.

A [Lei nº 8.461/2006] instituiu a Política Estadual de Prevenção e Controle do Câncer, definindo princípios, diretrizes e normas para garantir atendimento integral pelo SUS. Entre as medidas previstas, estão a organização regionalizada da rede oncológica e a padronização dos Centros de Alta Complexidade em Oncologia.

Mais recentemente, a [Lei n° 11.654/2021] determinou a divulgação dos serviços de saúde do homem por meio de um guia informativo distribuído em unidades de atendimento público.

As propostas atualmente em tramitação ampliam o cuidado com a saúde masculina em diversas frentes. O [PL nº 1768/2025] cria a Política Estadual de Prevenção, Diagnóstico Precoce e Assistência Integral ao Câncer de Próstata, incluindo o Programa “Homem com Saúde”, que prevê unidades móveis de rastreamento, mutirões regionais de exames e plataforma digital para acompanhamento dos pacientes.

O [PL 1015/2025] institui o Programa Estadual de Saúde do Homem no Meio Rural, com atendimento itinerante, exames e orientações às comunidades do campo. Já o [PL 921/2025] estabelece a responsabilidade do estado no cumprimento dos prazos de início do tratamento oncológico, garantindo ressarcimento em caso de atraso.

Também tramitam na ALMT os projetos [PL 910/2025], [PL 902/2025], [PL 1715/2025] e [PL 1766/2024], todos voltados ao fortalecimento das políticas de prevenção e cuidado.


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Prevenção

O urologista e cirurgião robótico Rodolfo Garcia Borges destaca que o rastreamento do câncer de próstata deve ser realizado com a associação de dois exames: o toque retal e o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico).

“Apenas o PSA diagnostica cerca de 85% dos tumores, enquanto o toque detecta entre 15% e 20% dos casos que não apresentam PSA elevado. Associados, oferecem maior acurácia no diagnóstico”, explica.

Segundo o médico, identificar a doença precocemente aumenta significativamente as chances de cura. Ele reforça que todos os exames, inclusive a ressonância magnética da próstata, estão disponíveis gratuitamente no SUS mediante encaminhamento.

“O câncer de próstata é geralmente silencioso: de cada 10 pacientes, oito ou nove não sentem nada. Por isso, os homens devem realizar os exames mesmo sem sintomas, especialmente a partir dos 45 anos. Quando surgem sinais como dificuldade para urinar, jato fraco, sangue na urina ou aumento da frequência urinária, a doença pode já estar avançada”, alerta.


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Superação

Mário Corassa, superintendente de Manutenção da ALMT, sempre manteve o hábito de realizar exames de rotina, mas nunca havia feito o PSA. Em dezembro de 2024, após recomendação médica, realizou o exame e recebeu a confirmação do câncer de próstata.

Abalado com o diagnóstico, enfrentou um quadro de depressão profunda, período em que contou com apoio essencial de familiares e amigos. “Para quem tem algum familiar lutando contra essa doença, aconselho que pegue em sua mão e diga: ‘Eu estou com você e nós vamos vencer’. É isso que essas pessoas mais precisam ouvir”, afirma.

Em fevereiro de 2025, Mário passou por cirurgia robótica e, hoje, segue em acompanhamento clínico, confiante na cura. “Existem muitos recursos disponíveis. Não se pode perder a fé: é preciso lutar. Cada etapa do tratamento me mostra que ainda tenho muita vida pela frente, e isso me dá esperança todos os dias”, destaca.


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Se quiser, posso sugerir outros títulos, criar uma versão mais curta, mais jornalística ou mais institucional. 



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