PERIGO À VISTA: BRASIL PODE PERDER ATÉ US$ 35 BILHÕES COM "CORRIDA POR DIVIDENDOS"

Nova tributação sobre lucros acumulados dispara alerta no mercado financeiro e projeta fuga em massa de capital estrangeiro antes de 2026; dólar já sente a pressão e pode disparar.

O Brasil pode estar à beira de uma fuga maciça de capital estrangeiro. Uma análise recente e bombástica do Itaú Unibanco projeta que até *US(35bilhões(cercadeR) 180 bilhões, na cotação atual) podem deixar o país em uma "corrida por dividendos" sem precedentes, provocada pela proposta do governo de taxar lucros acumulados.O epicentro do problema é a nova legislação que se desenha. A regra atual prevê que lucros e dividendos acumulados até o final de 2025 serão isentos de imposto, desde que a distribuição seja aprovada até 31 de dezembro de 2025 e o pagamento ocorra até 2028. A partir de 2026, a tributação mínima entra em vigor, e o mercado financeiro já entendeu o recado.A estimativa do banco aponta que as empresas de capital aberto no Brasil têm cerca de US(45bilhõesemlucrosretidos.Dessemontante,impressionantesUS) 27 bilhões* pertencem a investidores estrangeiros. Para evitar a nova mordida do leão, esses investidores devem repatriar o dinheiro de forma antecipada, gerando uma pressão brutal sobre o câmbio.O Dólar Vai Disparar?O impacto direto no câmbio é a principal preocupação. A saída repentina de uma quantidade tão grande de dólares do país desvaloriza instantaneamente o Real. O próprio Itaú, em suas projeções, já reajustou para cima o preço do dólar comercial: a expectativa é que a moeda americana termine 2025 cotada a R(5,35ealcance*R) 5,50 em 2026*.A base para esse cenário alarmante não é apenas especulação. Em 2021, quando uma proposta de tributação de 15% dos dividendos tramitou na Câmara, um movimento similar de retirada de capital foi observado. O precedente histórico reforça o temor de que o cenário se repita em maior escala.A percepção no mercado é de uma verdadeira "mudança de regra no meio do jogo". Investidores estrangeiros reagem negativamente à imprevisibilidade jurídica e tributária, o que torna o capital mais caro e afasta novos aportes.Enquanto o governo vê a medida como uma forma de justiça social e aumento de arrecadação, o mercado prevê o tiro saindo pela culatra, com uma fuga de divisas que pode desequilibrar ainda mais a balança econômica nacional. A contagem regressiva até 31 de dezembro de 2025 está lançada, e o mercado assiste apreensivo aos próximos capítulos. 



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