Após crime brutal em Pontes e Lacerda, Virginia Mendes volta a cobrar punições mais severas a agressores de mulheres
PROTEÇÃO À MULHER
Caso ocorrido na madrugada desta quarta-feira reacende debate sobre endurecimento das leis e proteção efetiva para vítimas
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou profundo repúdio ao suposto caso de estupro registrado em Pontes e Lacerda na madrugada desta quarta-feira, 03/12, e voltou a defender punições mais rígidas para quem comete crimes contra mulheres.
O episódio, registrado por câmeras de segurança, mostra uma mulher de 36 anos sendo arrastada por um homem para dentro de uma construção, onde supostamente foi violentada.
Virginia Mendes lamentou a violência e destacou que casos dessa natureza não podem continuar sendo tratados como simples estatísticas.
“Esse crime brutal nos fere como sociedade. Nenhuma mulher pode ser submetida a tamanha crueldade, e nenhum agressor pode receber tratamento brando diante de um ato tão covarde. Não podemos permitir que criminosos circulem livremente enquanto mulheres vivem com medo”, afirmou.
A primeira-dama também alertou para a defasagem da legislação brasileira diante da violência de gênero e reforçou a necessidade de modernizar o arcabouço legal.
“O nosso Código Penal, criado em 1940, não acompanha mais a brutalidade dos crimes que estamos vendo. Ele ainda beneficia criminosos que sabem que logo poderão voltar às ruas, mesmo após cometer atrocidades. Essa sensação de impunidade alimenta a violência. Precisamos atualizar as leis, torná-las mais duras e justas, porque do jeito que está, quem paga o preço são as mulheres”, disse.
Virginia Mendes ressaltou ainda que a proteção das mulheres precisa ser tratada como prioridade nacional e cobrou ação imediata do Congresso e do presidente da República.
“O Brasil não pode mais fechar os olhos para a dor das mulheres. Precisamos que o Congresso Nacional e o presidente da República tenham coragem de atualizar nossas leis e colocar a vida das mulheres em primeiro lugar. Sem isso, continuaremos vendo crimes bárbaros se repetirem. As brasileiras esperam compromisso, respeito e ação. É hora de o país inteiro se posicionar”, declarou.
A vítima segue recebendo atendimento médico e psicológico. A Polícia Militar localizou dois suspeitos que estavam próximos à obra onde o crime ocorreu, e o caso segue sob investigação.






