Maysa Leão faz apelo por ações urgentes de segurança no Parque Zé Bolo Flô

Durante a sessão desta quinta-feira (11), a vereadora Maysa Leão (Republicanos) voltou a chamar atenção para a situação de abandono e insegurança no Parque Zé Bolo Flô, na região do Coxipó, em Cuiabá. Mesmo fechado desde outubro, o espaço continua sendo utilizado pela população para caminhadas e atividades físicas, e tem sido palco de episódios graves de violência contra mulheres.

Maysa destacou que, somente em 2025, uma jovem de 20 anos e uma mulher de 37 anos foram estupradas nas imediações do parque. A parlamentar pontuou que não se trata apenas de números, mas de vidas profundamente afetadas pela vulnerabilidade do local.

“A violência sexual acontece com frequência absurda em nossa cidade e precisa ser dada visibilidade de forma adequada. Protegendo a identidade das vítimas, mas sem se esquivar do problema. Essas mulheres tiveram suas vidas modificadas para sempre, e a vulnerabilidade continua fortalecida pelo mato alto e pelo abandono inclusive do entorno de um espaço que deveria ser de lazer e convivência”, afirmou.

A vereadora relembrou que, ainda em março deste ano, houve tratativas sobre a possibilidade de transferir para dentro do parque Zé Bolo Flô a Unidade De Referência de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – URPICS, que hoje funciona no Horto Florestal, segundo o prefeito Abílio Brunini, que proporia uma parceria ao governo estadual para uso compartilhado do parque, no entanto, nada avançou.

“O Parque Zé Bolo Flô está abandonado há muito tempo , mesmo fechado, a população continua circulando por ali porque não há outras opções de lazer na região. Isso torna urgente uma ação conjunta”, reforçou.

Maysa fez um apelo direto ao município de Cuiabá e ao Governo do Estado, responsáveis pela gestão e manutenção da área. “A população do Coxipó precisa de segurança. Inclusive quem passa apenas pela calçada sofre, porque ela também está tomada pelo mato. Peço que município e estado se reúnam, enquanto a restauração não acontece, para encontrar medidas imediatas que protejam as pessoas, especialmente crianças e mulheres”, disse.

“Precisamos agir para que nenhuma outra mulher passe por isso”, concluiu. 



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