Retrospectiva | Saúde em Cuiabá: investimentos históricos e obras retomadas
O Governo de Mato Grosso consolidou, nos últimos anos, um dos maiores investimentos já realizados na saúde pública da Capital, com a retomada e avanço de obras históricas que ficaram décadas paralisadas. Somente na construção de dois grandes hospitais em Cuiabá — o Hospital Central e o Hospital Universitário Júlio Müller — estão sendo investidos cerca de R$ 270 milhões, garantindo estruturas modernas, amplas e totalmente voltadas ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As duas obras, que simbolizavam abandono e desperdício de recursos públicos, foram retomadas ainda na primeira gestão do governador Mauro Mendes, marcando uma virada de página na saúde estadual.
Hospital Central: fim de 34 anos de espera
Localizado no Centro Político Administrativo, o Hospital Central teve sua construção lançada em 1984 e permaneceu paralisado por 34 anos. Em novembro de 2019, o Governo do Estado apresentou um novo projeto para a unidade, totalmente redesenhado e adequado às necessidades atuais da população.
Executada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a obra conta com 32 mil m² de área construída, aproveitando cerca de 9 mil m² da estrutura original. O investimento total chega a R$ 162 milhões, e a unidade já alcançou 83% de execução.
“Ver o Hospital Central tomando forma é uma satisfação enorme. Essa será a maior e mais moderna estrutura de saúde gerida pelo Estado, ampliando as especialidades ofertadas pelo SUS e simbolizando o compromisso do Governo com a saúde pública”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O hospital contará com 287 leitos, sendo 78 de UTI, além de 10 salas cirúrgicas, heliponto e tecnologia de alta complexidade. A obra foi concluída, com inauguração realizada em dezembro, e o início dos atendimentos ao público está previsto para 19 de janeiro de 2026, após o período de desinfecção e visitas guiadas. A gestão da unidade ficará sob responsabilidade da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, e o atendimento será 100% SUS, via Central de Regulação.
Para aproximar a população desse novo marco da saúde pública, o Governo do Estado disponibilizou um site para agendamento de visitas guiadas, que ocorrem em datas específicas até 02 de janeiro de 2026.
Hospital Universitário Júlio Müller: obra retomada após seis anos parada
Outro grande avanço foi a retomada das obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller. Iniciada em 2012, a construção teve o contrato rescindido em 2014 por descumprimento do cronograma, ficando paralisada por seis anos.
Uma nova licitação foi realizada em maio de 2020, e as obras foram retomadas em novembro de 2021, após a elaboração dos projetos executivos. O investimento total é de R$ 218 milhões, com recursos divididos entre o Governo de Mato Grosso e o Governo Federal.
Localizado na rodovia MT-040, que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger, o novo hospital terá 58,3 mil m² de área construída, distribuídos em oito blocos. A estrutura contará com 228 leitos de internação, 68 de repouso e 63 leitos de UTI, sendo 18 pediátricos e 25 neonatais, além de 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame e 21 salas destinadas ao banco de sangue e triagem.
Com 16% de execução, a previsão de entrega da obra é novembro de 2024, e a administração da unidade será feita pelo Governo Federal.
“No começo de 2018, esta obra estava completamente parada, com o terreno alagado. Refizemos o projeto, resolvemos os problemas e retomamos a construção. Isso demonstra a seriedade da atual gestão com os recursos públicos”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira.
Repasses históricos para a saúde de Cuiabá
Além das obras estruturantes, o Governo de Mato Grosso também fortaleceu a saúde municipal com repasses financeiros contínuos. Nos últimos quatro anos, foram destinados aproximadamente R$ 607,9 milhões à saúde de Cuiabá, por meio de programas do SUS.
Os recursos, repassados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) via Fundo Municipal, contemplam áreas como Atenção Primária, Média e Alta Complexidade, Farmácia Básica, UTIs, UPAs 24h, Saúde Mental, Vigilância Sanitária, entre outros, com os pagamentos mantidos em dia há cerca de 50 meses.
Esse conjunto de investimentos consolida um novo momento para a saúde pública da Capital, marcado por planejamento, retomada de obras históricas e compromisso com a população.






