O que fazer?
Desde o movimento estudantil, por volta dos vinte anos de idade, no início da jovialidade, cheio de sonhos e vontade de atuar em prol de um Mundo mais justo e solidário, passando depois por diversas fases e espaços de militância, tive como prioridade lutar pelo protagonismo social e pela democracia participativa, sendo que logo depois absorvi e assimilei a pauta dos direitos humanos e fundamentais, comprometendo-me com ela, na teoria e na prática.
Sempre soube ao longo desse tempo, assim como experimentei em diversas circunstâncias, que o percurso não seria fácil (pedregoso e arenoso), muito menos que a consumação dos objetivos perseguidos ocorreriam a tempo e modo desejados, como liberdade, igualdade e fraternidade para todos, além de a consecução da dignidade da pessoa humana e da cidadania plena.
Entretanto, depois de um período de certa abundância e avanços significativos, não podia prever que um ambiente tão perverso e uma conjuntura tão desfavorável acometeriam Mato Grosso, Brasil e o Mundo.
O que fazer diante de tantos abusos e arbitrariedades? Qual é o caminho para sair da armadilha em que caímos? Como reverter tudo isso e voltar a acreditar num Mundo melhor para nós e os nosso filhos?
Paulo Lemos é advogado em Mato Grosso.
(paulolemosadvocacia@gmail.com)






