Comerciante confessa que matou repositora por conta de uma dívida
Leandro José Reis, 41 anos confessou que matou a repositora Helida Cristina da Silva Fardin, 35 anos, em razão da cobrança de uma dívida de R$ 14 mil. O corpo dela foi encontrado ontem(23) numa vala, no Setor Industrial Norte, Sinop.
Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, Carlos Eduardo Muniz, Leandro confessou à Polícia Civil que, na segunda-feira, por volta das 15h, a vítima foi até o pequeno restaurante dele, no centro, para cobrá-lo. Ele disse que em um momento de fúria, pegou uma corda de varal e enforcou Hélida. Depois, embrulhou o corpo com sacos plásticos e fitas isolantes, e saiu para fazer compras. Cerca de três horas mais tarde, retornou para o local, colocou o cadáver no porta-malas do carro e levou até o Setor Industrial Norte (proximidades do kartódromo).
Leandro era sócio de Hélida e do marido dela. Eles emprestavam dinheiro (e cobrando juros). “Seriam sócios nesta forma de se ganhar dinheiro. Como sociedade, tinham relacionamento de amizade também. Ele (Leandro) fala que, no momento da cobrança, era R$ 14 mil, mas tinham diversos negócios juntos. Possuíam diversas quantias emprestadas de um para o outro. Era uma forma de movimentar estes empréstimos”, explicou Muniz.
Ele deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Desde segunda-feira, familiares e amigos estavam mobilizados, também pelas redes sociais, procurando Helida, que era casada e trabalhava como repositora em um supermercado.