Dados mostram crescimento da Covid-19 em MT

Os casos de Codi-19 tem só aumentado em Mato Grosso mesmo com medidas preventivas, o isolamento social tem sido cada vez menor por parte da população.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), até o final da tarde deste sábado (20.04), foram registrados 9.262 casos e 341 óbitos por Covid-19, uma preocupação por parte do  secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo. “Existe uma parcela da sociedade que ainda acha que isso não vai chegar, que não temos epidemia no Estado. Os números da doença não param de subir, é preciso que as pessoas sigam nossas recomendações, fiquem em isolamento social, façam constantemente higienização das mãos, evitem aglomerações, saiam de casa somente quando for necessário e usem adequadamente a máscara para se proteger”, explicou Figueiredo.

O rápido crescimento no número de casos também está relacionado ao comportamento da sociedade e ao retorno de parte das atividades econômicas no Estado, com a reabertura de estabelecimentos de diversos segmentos. O número de pessoas que circulam no comércio e demais espaços públicos aumentou o contato físico entre as pessoas e diminuiu o isolamento social.

Outra preocupação é com o colapso na rede pública de saúde. O secretário alertou sobre a falta de leitos Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), pois atualmente a rede registra 75% de taxa de ocupação, ou seja, podem faltar leitos para internação de novos pacientes. “Em média, crescemos 5% ao dia, em poucas semanas estamos quase exaurindo os leitos de UTI. Não haverá leitos suficientes de UTI para atender a todos”, disse o secretário.

O gestor destacou que a melhor forma de prevenção para evitar o contágio é o isolamento social que diminui o contato entre pessoas. É isso que vai reduzir a propagação do vírus e o crescimento de novos casos em Mato Grosso.

"Pode acontecer de hoje mesmo não termos nenhum leito mais à disposição no Hospital Metropolitano ou nos de Cuiabá, porque não para de chegar gente infectada. E mesmo assim, tem gente fazendo festa, andando na rua, visitando amigos. Estamos em uma situação muito ruim. Se você quer correr o risco, você será um paciente que não vai ter respirador a seu favor. Daqui a pouco, só teremos leitos de enfermaria e com pacientes morrendo sem respiradores. Não temos UTI e nem respiradores para todo mundo. Quanto menor a circulação de pessoas e maior o isolamento social, menos casos nós teremos no estado. Então, não mudamos a recomendação: fiquem em casa", concluiu o gestor.

 

 



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