Caso Isabele: MP deve investigar policiais que deram suporte a empresário extraoficialmente
O sargento da Polícia Militar, Fernando Raphael Pereira Oliveira - presidente da Federação de Tiros de Mato Grosso -, os investigadores da Polícia Civil, Leandro Livinali Ecco e Mário José Leite dos Santos e ainda o delegado da PJC, Olímpio da Cunha Fernandes Júnior podem ser investigados pelo Ministério Público Estadual por darem suporte extraoficialmente no dia da morte da menina Isabele Guimarães na casa do empresário Marcelo Cestari, pai da menina que disparou e matou acidentalmente a amiga com um tiro na cabeça no dia 12 de julho, na casa deles no Alphaville I.
O pedido para ser investigado é da mãe e empresária Patrícia Hellen Guimarães Ramos.
No caso do delegado Olímpio da Cunha foi quem atendeu o caso na noite daquele domingo e afiançou Marcelo em um valor pequeno por conta de registro de armas apreendidas que estavam irregulares. O valor foi pequeno e pago pelo empresário sem levar em conta o homicídio. Marcelo foi liberado por fiança de R$ 1.000.
Segundo a denuncia feita pelos advogados Hélio Nishiyama e Mike de Oliveira Santos, em nome de Patrícia Ramos no curso das investigações policiais conduzidas pela DEA e pela Deddica, restou evidenciado que os policiais Fernando, Leandro e Mário estiveram presentes no local do fato, após o disparo de arma de fogo, imbuídos de interesses particulares.
Todos os policiais amigos de Marcelo participaram da ocorrência sem integrarem a equipe da Delegacia de Homicídio.