Operação Tempo é Dinheiro foca fraudes no Ganha Tempo
Desde cedo que a Polícia Civil está cumprindo mandados pela Operação Tempo é Dinheiro, que investiga irregularidades cometida pela empresa Rio Verde Ganha Tempo na execução do contrato com o Governo do Estado na época do ex-governador Pedro Taques.
A polícia investiga a concessão administrativa para implantação, gestão, operação e manutenção das unidades de atendimento Ganha Tempo em Mato Grosso pelo valor de R$ 398 milhões e com validade de 15 anos, assinado na gestão do ex-governador Pedro Taques.
A operação foi deflagrada por conta de irregularidades encontradas pela atual administração que pediu investigação da Deccor (Delegacia de Combate à Corrupção).
Os mandados são determinados pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Ao todo são 19 mandados de busca e apreensão e medidas cautelares contra os gerentes de unidades e gestores da empresa, determinando a suspensão do exercício de suas funções na empresa e na estrutura do Ganha Tempo, a proibição de frequentar as unidades do Ganha Tempo e a proibição de manter contato com os demais funcionários dos quadros da concessionária.
Por enquanto, a Secretaria de Estado de Planejamento vai garantir a continuidade da prestação dos serviços públicos ofertados pelo Ganha Tempo.
Na prática, o Estado, através da Secretaria de Planejamento, deverá assumir a gestão das unidades e a prestação dos serviços, devendo se manifestar, em 90 dias sobre a necessidade e viabilidade de intervenção na concessão.
Foi determinado o bloqueio de R$ 6.366,858,81 nas contas da empresa e de seu sócio administrador, que seria mais ou menos o prejuízo aos cofres públicos.
Em 60 dias o governo vai apresentar um relatório sobre as irregularidades e os prejuízos.