Governo confirma que pode faltar oxigênio

O governo confirmou que pediu socorro para não deixar faltar oxigênio em 50 municipios que estão com comprometimento no abastecimento.

O problema é que no  final de semana, a empresa Oxigênio Dois Irmãos havia notificado o Estado de que 27 cidades da região Norte de Mato Grosso podem ficar sem oxigênio a partir desta segunda-feira (22). Já a nota do governo aponta um segundo fornecedor de oxigênio que também estaria tendo dificuldades na logística, elevando para 50 o número de cidades com risco de desabastecimento.

A empresa alega que realizava os abastecimentos na empresa Messer Gases Ltda, sediada em Cubatão (SP). Os caminhões abasteciam e retornavam para a Dois Irmãos, que fica localizada em Sinop (479 km de Cuiabá), de onde o oxigênio é distribuído aos municípios vizinhos por meio de cilindros.

Acontece que a empresa Messer mudou a sua logística de abastecimento para a cidade Santa Cruz (RJ), aumentando em 463 km o trajeto para o reabastecimento.

 

 

Confira abaixo a nota na íntegra da SES

Sobre a falta de oxigênio e medicamentos para UTIs, o Governo de Mato Grosso esclarece:

1- A Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade. Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido.

2- Nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota;

3- O Governo já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado;

4- A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país;

5- A Secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade.

6- O Governo também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento.

7- O Ministério da Saúde também é quem coordena, neste momento, todas as ações para tentar garantir o fornecimento desses medicamentos no país. 



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