Operação Espelho investiga fraudes no Hospital Metropolitano

Desde as primeiras horas que a Polícia Civil está nas ruas com a Operação Espelho que tem como alvo supostas fraudes na execução de contratos de serviços de médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande.

A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) está investigando contratos 098/2020/SES/MT e 102/2020/SES/MT com a empresa LB Serviços Médicos Ltda.

Estão sendo cumpridos 4 mandados de busca e apreensão em desfavor da ex-diretora do Hospital Metropolitano, da servidora fiscal dos contratos, da empresa investigada e do seu proprietário da empresa.

Medidas cautelares determinando a proibição de frequentar a unidade hospitalar do proprietário da empresa, a ex-diretora, o ex-diretor técnico e o ex-superintendente administrativo.

A fiscal dos contratos foram decretadas medidas cautelares determinando a limitação do exercício da função pública, impedindo-a de ser designada para a função de gestora ou fiscal de contratos. Os outros investigados que trabalhavam no hospital já haviam sido exonerados pelo Estado.

Também foi determinada a suspensão dos pagamentos relativos aos contratos 098/2020/SES/MT e 102/2020/SES/MT para a empresa investigada.


As medidas judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.


Ela determinou que a Controladoria Geral do Estado apresente em 30 dias a complementação dos trabalhos de auditoria que já haviam sido realizados em relação ao caso.


Deverá ser feita uma nova auditoria em todas as outras contratações que ensejaram pagamentos por parte do Estado à empresa.

 

As medidas judiciais são cumpridas nas cidades de Cuiabá e Colíder. A ação contou com o apoio da Delegacia Fazendária (Defaz) e da Delegacia de Polícia de Colíder.

foto pjc
 



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