Bebê de 6 meses que havia sido estuprada morre após 2 paradas cardíacas, polícia investiga o caso
A bebê de 6 meses indentificada como Mariah Elizza da Silva que apresentou sinais de estupro acabou morrendo após ter 2 paradas cardíacas.
A polícia investiga o caso. Prendeu ontem o padrasto, o ex-presidiário identificado pelas iniciais R.C.O, 31 anos que saiu há dois meses da cadeia acusado de ser o autor do estupro.
A criança na madrugada desta quinta-feira (09), estava em Pontes e Lacerda e seria transferida para Cuiabá, mas o quadro agravou e não resistiu.
O CASO
A criança foi levada pela mãe lao hospital Vale do Guaporé, no município, com quadro de pneumonia na quarta-feira (08). A menina também tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA).
De acordo com equipe médica, os sintomas seriam de pneumonia, inclusive estava usando balão de oxigênio para ajudar na respiração, mas durante os exames foi constatado que o hímen da criança foi rompido.
Após os exames foi constatado candidíase e secreção na genitália, além de laceração anal.
A equipe médica chamou a polícia. A mãe então tentou atrapalhar o andamento dos trabalhos ao ser comunicada que a menina faria vários exames.
A equipe da Polícia Civil, com apoio da PM, realizou diligências para reunir mais informações e localizar o suspeito, que foi conduzido à delegacia.
A mãe da bebê também foi encaminhada à unidade policial e ouvida pelo delegado Matheus Prates de Oliveira. Ela declarou que tinha um relacionamento com o suspeito há dois meses, desde que ele havia saído de uma unidade prisional, onde ficou detido por outros crimes.
A mulher disse também que não confiava no companheiro, pois sempre que ele fazia uso de substância entorpecentes gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de sete anos.
Já o suspeito permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
Com base nas informações colhidas nas diligências iniciais, o delegado Matheus Prates instaurou inquérito e representou pela prisão temporária do suspeito, que foi deferida pela Justiça.
O delegado vai apurar também a conduta da mãe, se ela tinha ciência dos atos praticados pelo suspeito e se foi conivente com a situação.
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