MPE se posicionou contra o pedido de Paccola de reconstituição da morte de agente socioeducativo

O Ministério Público Estadual (MPE) é contrário ao pedido do vereador Marcos Paccola (Republicanos) de reconstituição da morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa ocorrida em sexta-feira, 1º de julho em uma distribuidora do Bairro Duque de Caxias. O MPE alega que a morte do agente foi regustrada por várias câmeras de segurança nas imediações de onde ele foi morto. 

“Ora, nenhuma razão existe para se reproduzir, de forma simulada, um crime de homicídio que foi filmado, sendo evidente que o requerimento da defesa tem o único e reprovável intuito de atrasar o andamento processual”, diz o parecer do MPE.

Paccola atirou três vezes em direção ao agente.

 

Segundo a defesa de Paccola, a reconstituição do crime seria para esclarecer a dinâmica do fato delituoso, auxiliando na formação do convencimento do juiz ou dos jurados, mostrando a dinâmica do evento, identificando, por exemplo, os golpes sofridos pela vítima, posição dos envolvidos na cena do crime etc.

SÓ NAMORADA

O MPE também deu parecer contrário ao pedido  da companheira de Alexandre, Janaína Maria Santos Cícero de Sá Caldas, que queria ser incluída como assistente de acusação no processo sobre a morte do namorado.

No pedido, Janaína identificou-se como convivente do agente, mas não comprovou união estável e a o irmão e a mãe do agente morto disseram que eram apenas namorados.

 

FOTO CAMARA 



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